Casé Angatu Xukuru Tupinambá – Divulgação.
Evento virtual acontece entre 1 e 3/12 em parceria com a Embaixada da França no Brasil e a FLIP
A Embaixada da França no Brasil, a Aliança Francesa de Belo Horizonte e a Feira Literária Internacional de Paraty (FLIP) apresentam, entre os dias 1 e 3 de dezembro, às 16h, o Ciclo de Debates “Cultura e arquitetura nas cidades de amanhã”. Com acesso gratuito e online, a série de encontros sobre temas contemporâneos de arquitetura e urbanismo visa tratar especificamente do tema das “cidades de amanhã” em seu aspecto prospectivo.
No dia 1º de dezembro, o tema debatido é “O “lugar” da cultura na cidade de amanhã”. Os convidados para a mesa são Matthieu Poitevin, arquiteto que trabalhou para La Friche la Belle de Mai em Marselha e participou do pensamento deste “projeto cultural para um projeto urbano”; e Gabriela Santoro, diretora-presidente do Instituto Periférico em Belo Horizonte, que organiza a Virada cultural, a FLIBH, o Festival Artes Negras, entre outros eventos. A mediação fica por conta de Laura Belik, doutoranda em História da Arquitetura.
Já no dia 2 de dezembro, o público pode conferir a mesa “Arquiteturas indígenas: que inspirações para as cidades de amanhã?”. Para falar sobre o assunto, se reúnem Jerá Guarani, pedagoga pela Universidade de São Paulo (USP), agricultora e liderança Guarani Mbya da Terra Indígena Tenondé Porã, no extremo sul de São Paulo, onde também realiza projetos culturais; e Casé Angatu Xukuru Tupinambá, morador na Taba Gwarïnï Atã – Terra Tupinambá de Olivença (Ilhéus/BA) e professor do curso de graduação em História na Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, em Ilhéus, na Bahia e do Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico Raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia. A moderação da mesa é feita pelo arquiteto, antropólogo e professor Thiago Magri Benucci.
Para finalizar o evento, no dia 3 de dezembro acontece a mesa “Arquiteturas populares: que inspirações para as cidades de amanhã?”. Os convidados são Tara Hill, doutoranda em arquitetura; Paola Berenstein Jacques, que é Professora da Faculdade de Arquitetura e dos Programas de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo; Artes Visuais e Dança da UFBA e pesquisadora CNPq; e o fotógrafo Tuca Vieira. A mesa é mediada por Joice Berth, arquiteta urbanista, escritora e feminista negra, co-curadora da recente exposição “Casa Carioca” no MAR.
O Ciclo de Debates tem como intenção refletir sobre temas centrais no contexto atual, como as cidades de amanhã, não apenas do ponto de vista tecnológico, mas também do ponto de vista ecológico e social, e proporcionar novas abordagens; e também criar sinergias de reflexão e cooperação em torno dos temas abordados.
A realização faz parte de uma sequência de ações, dando continuidade à primeira operação criativa em 2020 (concurso de escrita e debate sobre arquitetura, urbanismo e confinamento) e ao Congresso Mundial de Arquitetura no Rio de Janeiro em 2021 (com a França como convidada de honra, no primeiro semestre), cujo objetivo é promover a décima primeira meta da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030: “Garantir que as cidades e os assentamentos humanos sejam inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis“.
SERVIÇO:
Aliança Francesa de Belo Horizonte
Ciclo de Debates “Cultura e arquitetura nas cidades de amanhã”
De 1 a 3 de dezembro, às 16h
Participação gratuita
Acesso: YouTube da FLIP https://www.youtube.com/channel/UC87GmBmOPPlezCPaDBrYrwQ
Mesa 1: “O “lugar” da cultura na cidade de amanhã
Quarta-feira, dia 1 de dezembro, 16h
Com Matthieu Poitevin e Gabriela Santoro, mediação de Laura Belik
Mesa 2: Arquiteturas indígenas: que inspirações para as cidades de amanhã?
Quinta-feira, dia 2 de dezembro, 16h
Com Jerá Guarani e Casé Angatu Xukuru Tupinambá, mediação de Thiago Magri Benucci
Mesa 3: Arquiteturas populares: que inspirações para as cidades de amanhã?
Sexta-feira, dia 3 de dezembro, 16h
Com Tara Hill, Tuca Vieira e Paola Berenstein Jacques, mediação de Joice Berth