Após pouco mais de um ano, escolas do ensino fundamental se preparam para retorno gradual

O isolamento social devido à pandemia do novo Coronavírus fez com que  milhares de trabalhadores tivessem que trocar o local de trabalho e passar a trabalhar remotamente, a fim de diminuir o contágio da doença. E dentre aqueles que entraram para o grupo do home office, estão as crianças. Recentemente, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte decretou a volta às aulas para os alunos do primário, o que trouxe certo alívio e segurança para muitas mães que já não sabiam mais o que fazer para manter os pequenos se sentindo bem dentro de casa.

Nesta semana, as crianças da rede privada do 1° ao 9° ano puderam voltar a frequentar a sala de aula, enquanto na rede pública somente os estudantes até o 3° ano do ensino fundamental. A retomada é de forma gradual e com número limitado de crianças em cada sala.

A notícia trouxe alívio para pais e alunos, como  é o caso da empresária Márcia Machado e do filho Felipe, de sete anos. Ela revela que o pequeno acordou às 6h30 em ponto, sem birras, nem vontade de ficar mais tempo na cama. “Não me deu trabalho nenhum. Estava eufórico, super empolgado para conhecer a professora e os colegas. Ele mudou de escola na pandemia, nunca tinha visto a turma de perto. Foi à aula e adorou”, lembra.

Alívio

A falta de convívio com outras crianças pode ser prejudicial, acarretar problemas como ansiedade e depressão. “Ele ficou mais tímido e retraído. Vejo que a volta às aulas e o convívio com pessoas da mesma idade ajudarão a reverter essa situação”, avalia Márcia.

A volta às aulas chama atenção para a importância de continuar com os cuidados em casa, pois, assim o contágio pode ser evitado e o retorno à classe acontecer por completo. “A criança precisa entender que a máscara tem que ser usada todo tempo, assim como o álcool em gel, deve também deve ser utilizado corretamente, além de manter o distanciamento”, conta.

É preciso orientar os garotos e garotas dentro de casa sobre o seu comportamento na escola e ruas de modo geral, como, não compartilhar os objetos com os coleguinhas, tirar a máscara apenas na hora das refeições e caso se sinta mal (falta de ar, ou qualquer outro tipo de desconforto), se direcionar ao professor imediatamente. “Assim, eles se protegem e cuidam também de quem ficou em casa”, finaliza a empresária.

Fonte: Márcia Machado, empresária, influenciadora digital e moderadora do Grupo Amor de Mãe BH. Casada, mãe da Nanda e do Lipe e boadrasta do Victor e do Marco.


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